CCJE-PA fecha parceria com Centro Cultural do Rio de Janeiro
Acordo levará duas exposições do Regional do Pará para o espaço carioca

O Grupo de Trabalho do CCJEPA , realizou nesta quinta-feira (15) visita técnica ao Centro Cultural da Justiça Eleitoral do TSE localizado no Rio de janeiro. A ação faz parte do plano de trabalho 2018 e visa buscar parcerias para compartilhar as produções dos espaços museais.
A equipe foi recebida por Antonio Faria Neto, Assessor do CCJE, que mostrou os projetos em andamento, compartilhou experiências e o desafio de gerenciar um espaço tão importante para a sociedade. Segundo ele, a parceria entre os dois espaços é "superviável e necessária", comentou.
Nazaré Cardoso, coordenadora da comissão, apresentou proposta de exposição de fotografias que retratam a realidade das eleições no Pará e a produção cultural de artistas Paraenses. "A ideia inicialmente é trazer para o espaço aqui do Rio as exposições Olhar sobre as Eleições no Pará e Ribeirinho 360º, que carregam um retrato muito forte da geografia paraenses e seus costumes".
A equipe foi convidada a conhecer todos os espaços do Centro Cultural na companhia do assessor. No percurso, narrativas e curiosidades de um prédio que desde a sua concepção já trazia o compromisso de a servir à sociedade.
Sobre o CCJE-RJ
Projetado pelo engenheiro Luiz Schreiner e construído entre 1892 e 1896, o edifício apresenta uma das mais requintadas e conservadas fachadas de estilo eclético da cidade do Rio de Janeiro. Inicialmente, foi erguido para sediar a agência central do Banco do Brasil. Contudo, em virtude de uma crise de liquidez, a instituição teve que entregá-lo ao governo.
Por isso, em 1896, foi ocupado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que lá permaneceu até 1909. Nesse mesmo ano, abrigou a Caixa de Conversão e Amortização e, em 1946, tornou-se a sede do TSE. Em 1960, em razão da transferência da capital federal para Brasília, o espaço foi cedido ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE/RJ).
O prédio do CCJE integra o conjunto arquitetônico e urbanístico da Praça XV de Novembro, tombado pelo governo federal em 1990, e também faz parte do denominado Corredor Cultural, criado em 1986 pela legislação municipal de proteção de ambiência.
Em 30 de agosto de 1993, ocorreu o tombamento individual por ato do prefeito do Rio de Janeiro/RJ, após indicação do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural. O ato teve como fundamento a análise das características formais da antiga construção elencadas por Alberto Taveira, arquiteto da Divisão de Cadastro e Pesquisa do Departamento Geral de Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro/RJ.