No sábado, véspera do 2º turno da Eleição Municipal 2020, das 9h às 12h, ocorrerá evento oficial para o sorteio das urnas eletrônicas a serem submetidas à Auditoria. A diferença do primeiro é o quantitativo, mais reduzido, em razão do número de cidades que passarão pelo segundo turno. “Serão sorteadas seis urnas eletrônicas, de modo que três passarão pelo processo da Votação Paralela, são aquelas urnas que pegaremos nas zonas eleitorais e traremos para a realização da auditoria no domingo, no decorrer da eleição”, detalha Alessandro Cruz, membro da Comissão de Auditoria de Urnas.

As outras três urnas passarão pelo processo de Verificação de Integridade dos Sistemas, uma auditoria que é realizada na própria seção eleitoral, pela equipe do juiz eleitoral. São sorteadas urnas eletrônicas das zonas de Belém e de Santarém, limitando-se às seções da área urbana dos municípios. Alessandro Cruz explica que “para Votação Paralela serão consideradas apenas as zonas do município de Belém, em razão da distância, para que a equipe possa, no mesmo dia, pegar a urna a ser recolhida”.

Comissão – Sobre o primeiro turno, em que foram sorteadas para a Votação Paralela, na sede do TRE Pará, duas urnas eletrônicas de Belém, uma de Castanhal e uma de Marapanim, Alessandro Cruz comenta que foi um trabalho com resposta positiva para a idoneidade do processo eleitoral. “Os membros, integrantes, auxiliares, fizeram o trabalho com bastante atenção e, ao final, tivemos o resultado esperado. Realmente não houve nenhuma divergência encontrada”, afirma.

A Comissão é formada por seis integrantes, presididos pelo juiz Edmar Silva Pereira, membro da corte, e contou ainda com uma comissão auxiliar de 32 pessoas no dia da auditoria, todas do TRE. “Agora, o quantitativo é um pouco menor, devemos considerar apenas os eleitores de Belém, e nessa faixa devemos ter em torno de 1,2 mil células”. O nome de “Votação Paralela” não é à toa, ela ocorre dentro da mesma faixa de horário da votação real, das 7h às 17h. “É como se fosse de fato uma seção eleitoral”, pontua.

O presidente da Comissão, Edmar Pereira, observa que a auditoria ocorre em todos os estados onde haverá 2º turno, em obediência a uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral. Ele destaca que o objetivo é “comprovar a rigidez e credibilidade da urna eletrônica”. Inserida no contexto das eleições há 20 anos, nunca foi encontrada qualquer falha na segurança da captação e apuração dos votos pela urna eletrônica brasileira. “Tanto que, há dois anos, na Eleição Geral, tivemos representantes da OEA (Organização dos Estados Americanos) para comprovar a credibilidade da urna eletrônica”, finaliza.