Com o objetivo de instalar o Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Justiça Eleitoral (LIODS-JEPA), foi realizada na quinta e sexta-feira (26 e 27, respectivamente) a Oficina Prática de Design Thinking no auditório Ivan Mello, na sede do TRE do Pará.

O treinamento conduzido pelo Gabinete de Planejamento, Estratégia e Gestão (Gpeg) é voltado para a Gestão Pública a partir das (dos) gestoras (es) das macrounidades do Tribunal, com alinhamento a todos os objetivos estratégicos em que atua a Justiça Eleitoral.

Além de possibilitar a aquisição, atualização e aperfeiçoamento de competências técnico-profissionais, fundamentais para a implementação do laboratório, a oficina visa desenvolver as competências necessárias ao planejamento, estruturação e implementação do Liods.

O palestrante André Tamura, empreendedor e fundador da empresa WeGov, que trabalha a questão da inovação em Gestão Pública, abordou sobre inovação no setor público com uma introdução ao Design Thinking, a definição dos desafios, imersão no problema, ideação e prototipação. A carga horária total da oficina foi de 36h.

"Essa primeira oficina usa a abordagem do Design Thinking, muito comum em inovação, e vai ajudá-los a apontar essa mentalidade que surge na rotina de trabalho, pensar um problema, fazer uma atividade melhor, entregar mais resultados com o viés da inovação e da criatividade, desenhar melhor as soluções ou fazer com que as soluções já existentes possam ser ainda mais úteis tanto pra dentro da instituição quanto na prestação de serviços eleitorais", explicou Tamura.

A dinâmica utilizada foi da escolha de desafios/problemas e foco nas soluções em grupo. Sobre a implantação do Liods, o palestrante detalhou que, além de contribuir para a aplicação das técnicas, o laboratório se adequa às recomendações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

"Posteriormente, nós vamos fazer um trabalho de estruturação de um laboratório de inovação que vai poder dar vazão para esses movimentos que acontecem nesse trabalho mais reduzido e também para outras coisas que vierem a acontecer no laboratório. O CNJ determinou que todas as instituições do Poder Judiciário devem ter um espaço como esse e as instituições que construírem isso de forma mais poderosa vão colher os resultados", analisou.

A chefe da Seção de Taquigrafia e Jurisprudência (STJur), Lísia Dias, participou da oficina e qualificou o momento como “de importância vital”, porque ensina a fazer um trabalho colaborativo e criativo para atingir soluções tangíveis, inovadoras e de impacto para a resolução de problemas. “Além disso, o curso ajuda a entender a ideia sobre o que existe por trás da solução dos problemas, como resolvê-los, dos menores aos maiores dentro do Tribunal, e nos dar métodos para que, de maneira colaborativa, haja uma escuta do problema e das soluções por pessoas das mais diversas áreas. Às vezes, uma solução criativa muito simples resolve um problema bem grande”, explicou.

Os próximos passos após a oficina serão a realização de treinamentos e mentorias para incentivar a implantação do Liods.

Texto: Rodrigo Silva / Ascom TRE do Pará.

Foto: Leonardo Moraes / Ascom TRE do Pará.