TRE Ribeirinho está na Ilha do Marajó
A ação nessas cidades é resultado da assinatura de um Termo de Cooperação entre a Polícia Civil, por meio do delegado-geral, Walter Resende, e o Tribunal Regional Eleitoral do Pará.
O Projeto TRE Ribeirinho, que leva os serviços da Justiça Eleitoral até os locais mais distantes da sede, especialmente onde vivem quilombolas, ribeirinhos e indígenas, está na Ilha do Marajó. No último final de semana e, ao longo desta, o projeto do Tribunal, que é desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação, atendeu à população dos municípios de Chaves, Anajás e Afuá.
A ação nessas cidades do Marajó é resultado da assinatura de um Termo de Cooperação entre a Polícia Civil, por meio do delegado-geral, Walter Resende, e o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará). Com isso, além dos serviços da Justiça Eleitoral, como emissão da 1ª e 2ª via do Título Eleitoral, biometria, mudança de domicílio e outros, foi ofertada também a emissão da carteira de identidade.
No último final de semana, os atendimentos ocorreram nas localidades do Arapixi e Ganhoão, ambas no município de Chaves e, em seguida, em Anajás. A partir desta quinta-feira (14) até o dia 19, o projeto atende a moradoras (es) no município de Afuá.
Para a diretora-geral do TRE do Pará, a associação do TRE Ribeirinho com outros órgãos tem proporcionado um resultado ainda mais completo para as populações que vivem em locais distantes dos centros. “Essa parceria com a Polícia Civil é de extrema importância, uma vez que amplia os serviços oferecidos à população que é tão desassistida. Além dos serviços eleitorais, a emissão da carteira de identidade possibilita o acesso a outros serviços públicos garantidores da cidadania”, avaliou.
O secretário de Tecnologia da Informação do TRE do Pará, Felipe Brito, reforçou também a importância de levar esse trabalho do TRE até essas comunidades, com a parceria de outros órgãos. “Tivemos uma ação bem-sucedida em Chaves, onde agregamos serviços plurais, por meio de uma itinerância, uma caravana com multisserviço, porque dessa forma a eleitora e o eleitor consegue tratar todas as suas pendências”, destacou Felipe.
Ele explicou que sempre que possível o projeto tem procurado proporcionar esse multiatendimento. “A equipe do projeto que está no Arquipélago do Marajó conseguiu incluir nessas ações também o alistamento militar e, em algumas vezes, até a Carteira de Trabalho e o CPF, o que possibilitou com que todos fossem atendidos além do âmbito da dimensão eleitoral, podendo usufruir de outros serviços necessários à sua vida pública”, enfatizou.
Texto: Alexandra Cavalcanti / Ascom TRE do Pará