Projeto Eleições no Mapa reavalia logística dos locais de votação no Pará

A expectativa da Secretaria de Tecnologia da Informação do TRE do Pará, que idealizou o projeto, é de até 2024, rever a logística e acessibilidade dos 6 mil locais de votação espalhados na capital e no interior do estado para assegurar a entrega do resultado da votação com rapidez.

Projeto Eleições no Mapa reavalia logística dos locais de votação no Pará
Arte: Leonardo Moraes / Ascom TRE do Pará.

Garantir o mapeamento dos quase 6 mil locais de votação levando em conta a geografia do estado do Pará. Esse é o objetivo principal do Projeto Eleições no Mapa, desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do Tribunal Regional Eleitoral do Pará para reavaliar a logística de distribuição das urnas eletrônicas e dos pontos de transmissão para continuar entregando à população o resultado das Eleições com agilidade.

Inserido no Programa “Eleições com Excelência”, do Plano de Gestão do atual presidente do TRE do Pará, desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior, que prevê o aprimoramento das Eleições com foco na modernização das atividades, eficiência na utilização dos recursos, reconhecimento de mesárias (os), acolhimento e inclusão das (os) eleitoras (es), o Eleições no Mapa tem por objetivos o georreferenciamento, a catalogação e mapeamento do acesso aos mais de 5.790 locais de votação do Estado, realizando uma revisão geral e da logística de eleições.

O projeto compreende a revisão da logística de distribuição das quase 20 mil urnas eletrônicas nos quase 6 mil locais de votação em todo o estado do Pará. “Essa revisão logística também inclui a expansão de pontos de transmissão e, quando não há pontos de transmissão, do recolhimento das mídias após a votação para que haja uma totalização célere”, explica o secretário de Tecnologia da Informação do TRE do Pará, Felipe Brito.

Toda a revisão logística, explica, é feita a partir do deslocamento de equipes do TRE para as zonas eleitorais de maior complexidade para fazer a reavaliação e mapeamento por meio do aplicativo GEL, desenvolvido pelo Regional paraense e utilizado em todo o país.

“Por conta das características de acesso à nossa região, que abrange regiões rurais e de difícil acesso, os rios, rotas aéreas e até mesmo braços de mar, é preciso que haja uma estratégia eficiente do ponto de vista orçamentário e, ao mesmo tempo, que entregue o resultado à população no tempo esperado - quase sempre no mesmo dia, antes da meia noite - o que reforça a confiança no processo eleitoral”, observa Brito.

Sobre a realização e as expectativas do projeto, o secretário acrescenta que, no momento, duas rotas estão sendo realizadas: uma delas na Região Metropolitana e outra nas regiões nordeste e sudeste paraenses. “A nossa expectativa é de alcançar todos os mais de 5 mil locais de votação com esse mapeamento detalhado e com ele será possível fazer a revisão da logística e, assim, garantir celeridade e economia de até 20% do valor despendido com logística de eleições que ultrapassa a casa dos 30 milhões de reais”, detalha.

 

Vistorias

 

O chefe da Seção de Logística (SELOG), Alcides Pamplona, explica que as ações do projeto iniciaram no mês de janeiro e em junho iniciaram as vistorias nos locais de votação que ainda não tinham sido visitados, pois o gerorreferenciamento destes locais é uma das sete macroações para atingir os objetivos do projeto.

O procedimento é feito por meio do aplicativo GEL que coleta os dados relevantes para o planejamento logístico que inclui acessibilidade, segurança entre outras informações referentes aos locais de votação que são posteriormente enviadas para a base de dados da Justiça Eleitoral e ficam à disposição das (os) chefas (es) de cartório e demais unidades responsáveis pelo planejamento das Eleições.

De acordo com o chefe da SELOG, a previsão é que, até o mês de agosto de 2024, tenha se atingido 1600 locais de votação no estado.

“A vistoria dos locais é fundamental para o planejamento das Eleições, tanto no aspecto da logística de transporte, definição do número de seções e a melhor forma para transmissão dos dados após a votação. Durante as vistorias são coletadas as coordenadas do local, características da infraestrutura física, meios de comunicação disponíveis, segurança do local e os elementos de acessibilidade disponíveis”, explica.

Para realizar os levantamentos, os técnicos percorrem rotas definidas pela SELOG visando otimizar os diferentes percursos por vias asfaltadas, estradas de terra, trechos pelo rio e caminhadas a pé.

Desde a primeira quinzena do mês de junho, estão passando pelas vistorias a Região Metropolitana e mais seis zonas eleitorais do interior que abrangem os seguintes municípios: Santa Maria do Pará, São Domingos do Capim, Castanhal, Colares, São Caetano de Odivelas, Vigia, Bujaru e Concórdia do Pará.

 

Texto: Rodrigo Silva / Ascom TRE do Pará.

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