Juiz Marcus Alan Gomes entrega materiais produzidos pela Cave
Os documentos preenchidos e todos os equipamentos utilizados pela Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica durante os procedimentos realizados nos dois turnos das Eleições Municipais foram encaminhados ao Tribunal.
Durante a 112ª Sessão Ordinária Administrativa, realizada na manhã da terça-feira (03), na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará), o juiz efetivo da Corte Eleitoral e presidente da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica (Cave), Marcus Alan Gomes, informou ao presidente do Tribunal, o desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior, e aos demais membros da Corte Eleitoral presentes no Plenário Antônio Koury, incluindo os que participavam por videoconferência, sobre a conclusão da entrega dos materiais produzidos pela Cave durante o procedimento de Auditoria da Votação Eletrônica ocorrido no 1º e no 2º Turno das Eleições Municipais 2024.
Todas as atividades são previstas na Resolução TSE nº 23.673/2021, que trata dos procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação e, de acordo com o magistrado, foram encaminhadas à Secretaria Judiciária do Tribunal (SJ) as cédulas preenchidas pela sociedade recolhidas em parceria com as universidades, utilizadas e as que não foram utilizadas na auditoria, documentos diversos, mídias de resultados e outros materiais e documentos gerados durante o processo.
"Registro meus agradecimentos à Comissão de Auditoria, cujo trabalho criterioso e transparente reforçou a lisura e a confiabilidade do processo eleitoral. Gostaria de sublinhar enfaticamente a dedicação de todos os servidores que atuaram nas ações da Auditoria da Votação Eletrônica, sem o trabalho dessa equipe seguramente não teríamos chegado ao desfecho exitoso que alcançamos. Expresso também minha gratidão à Presidência deste Tribunal pelo apoio e pela confiança depositada ao longo de todo o processo. O comprometimento da gestão foi fundamental para o êxito das atividades realizadas", destacou o juiz Marcus Alan Gomes.
Conforme explicou o juiz, as urnas eletrônicas utilizadas foram devidamente lacradas e encaminhadas ao Núcleo Gestor de Urnas Eletrônicas (NGUE), em Ananindeua, onde permanecem armazenadas em conformidade com o período de sessentena previsto no Calendário Eleitoral. O mesmo procedimento foi aplicado aos computadores utilizados.
Os documentos digitais gerados pela comissão, dispensando a impressão, foram organizados em processo no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) que funcionará como repositório oficial à disposição da SJ. As gravações das ilhas de auditoria feitas na Arena Guilherme Paraense (Mangueirinho) foram disponibilizadas na nuvem do Google Drive do Tribunal.
Texto: Rodrigo Silva, com informações da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica (Cave).