Palestra debate violência contra mulheres e grupos vulneráveis no TRE do Pará

A iniciativa integra a programação dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

A iniciativa integra a programação dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulhe...

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará) promoveu, na manhã desta segunda-feira (09), a palestra “Violência contra as mulheres e grupos vulneráveis: uma visão interseccional”. A iniciativa, realizada no auditório Ivan Mello, integrou a programação dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres e contou com a organização da Ouvidoria da Mulher, da Escola Judiciária Eleitoral (EJE), da Comissão de Incentivo à Participação Feminina (CIPF) e da Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral e à Discriminação (Cepa).

A abertura foi conduzida pelo assessor da Ouvidoria Judicial do Tribunal (OJE), Rodrigo Valdez. Em seguida, a Ouvidora da Mulher do TRE, juíza Reijjane Ferreira de Oliveira, deu as boas-vindas aos participantes e destacou a importância do tema nas ações de conscientização e combate à violência de gênero.

Em sua fala, a ouvidora enfatizou o compromisso da Ouvidoria da Mulher em oferecer suporte às mulheres em situação de violência. “Na Ouvidoria da Mulher, estamos prontas para atender sem julgamentos. Não queremos saber o que aconteceu ou o que a mulher fez, mas sim como podemos ajudá-la. Nosso papel é ouvir com atenção e empatia, sem críticas ou questionamentos,” afirmou.

A palestra foi ministrada por Alethea Maria Carolina Sales Bernardo, doutoranda em Teoria do Comportamento pela UFPA e em Criminologia pela FDUP (Portugal). Ela também é mestra em Segurança Pública pela UFPA e especialista no atendimento a mulheres vítimas de violência pela UFG.

A delegada da Polícia Civil, Adriana Norat, também participou do evento.

Durante a programação, foram apresentados dados do Atlas da Violência 2023, com ênfase na análise interseccional — abordagem que explora como diferentes formas de opressão, como gênero, raça e classe, podem se interligar e agravar a vulnerabilidade das vítimas. Também foram discutidos os tipos de violência, como física, psicológica e patrimonial, além de informações sobre os canais de denúncia disponíveis para a população.

O evento ainda contou com um momento para que os participantes tirassem dúvidas e fizessem perguntas sobre o tema.

 

Texto: Ana Beatriz Manarte / Ascom do TRE do Pará.

Imagem: Vidda Duarte / Ascom do TRE do Pará.

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