Planejamento e logística garantem eleições seguras e rápidas no Pará

O balanço positivo do Primeiro Turno das Eleições Municipais no Estado foi divulgado em coletiva à imprensa nesta segunda-feira, 07.10.

O balanço positivo do Primeiro Turno das Eleições Municipais no Estado foi divulgado em coletiva...

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará fez o balanço do Primeiro Turno das Eleições Municipais de 2024, em todo o Estado. Durante coletiva à imprensa, na tarde desta segunda-feira, 07.10, a diretora-geral Nathalie Castro, o secretário de Tecnologia da Informação, Felipe Brito, e o chefe do Gabinete de Polícia Judicial, Alexandre Santos, avaliaram o sucesso do trabalho que resultou em um pleito seguro e com recorde no tempo da divulgação dos resultados, tanto na capital quanto no interior. 

Para a diretora-geral Nathalie Castro, o balanço positivo é fruto de um grande trabalho em equipe. "Temos todo um planejamento que começa logo após cada eleição. E isso conta com uma equipe muito eficiente e capacitada. Então fomos às zonas eleitorais, ouvimos as demandas e fizemos muitos ajustes para garantir que tivéssemos uma totalização rápida. Não só por ser uma meta definida pelo presidente do TRE do Pará, o desembargador Leonan Gondin Júnior, mais por sabermos que quanto mais célere o resultado, mais acalma o coração do eleitor".

Com investimento total de R$ 64.040.783,72 em infraestrutura, pessoal e logística, o TRE do Pará totalizou o resultado da eleição nos 144 municípios paraenses às 22h24, uma marca histórica para o Tribunal no primeiro turno. Na Região Metropolitana, Ananindeua foi a primeira cidade do País a totalizar os resultados das Eleições Municipais de 2024. Além disso, pela primeira vez, Belém saiu na frente sendo a capital do País a definir o pleito às 17h57. O tempo recorde foi ainda três minutos antes da estimativa do TRE, que, neste ano, instalou pontos de transmissão em todos locais de votação da capital paraense e Região Metropolitana.

De acordo com o secretário de Tecnologia da Informação, Felipe Brito, para alcançar as metas, o TRE do Pará fez uma grande revisão da logística, mapeando  geograficamente quase todos os colégios eleitorais do Estado. Além do uso de aeronaves, embarcações e diversos outros meios de transporte para levar às urnas a todos os 5.831 locais de votação, o Tribunal investiu em tecnologia avançada incluindo a comunicação via satélite, além de aumentar a quantidade de pontos de transmissão de dados, totalizando 1.603 unidades distribuídas pelas 101 Zonas Eleitorais.

"Eu acho que o Pará sempre é um exemplo bom, não só para o Brasil, mas para o mundo, quando o assunto é eleição, por conta da logística que envolve as dimensões territoriais e climáticas da região. Inclusive nesse pleito tivemos uma grande estiagem que se prolongou no oeste paraense e ainda assim conseguimos entregar as urnas e totalizar os resultados o mais cedo possível, o que mostra que o planejamento foi muito bem feito", reforça o secretário de Tecnologia da Informação, Felipe Brito.

Do total de 6.226.373 eleitores em todo o Pará, 5.147.818 foram às urnas, representando 82,67% da população, contra 17, 32% de abstenções, uma vez que 1.078.555 paraenses deixaram de votar neste domingo, 06 de outubro. Já em relação às 22.742 urnas disponíveis para o pleito, 61 apresentaram problemas em 22 municípios do Estado. Com isso, 42 equipamentos precisaram ser substituídos nas seções eleitorais, o que representa apenas 0,2% do total de equipamentos, bem abaixo da previsão do TRE que era de 12%, o equivalente as 2.777 urnas de contingência. 

Ainda durante a coletiva de imprensa, o TRE do Pará destacou o número de ocorrências policiais relacionadas ao primeiro turno das eleições municipais. Foram 149 crimes eleitorais registrados pelas policias Civil e Federal. A maioria sobre compras de voto e boca de urna. Apesar de representar um aumento de 50% em relação ao processo eleitoral realizado em  2022, o balanço do TRE também foi positivo na questão da segurança do pleito, como explica o chefe do Gabinete de Polícia Judicial, Alexandre Santos .

"Isso porque, na eleição municipal, a tendência é ter um número de ocorrências sempre maior, por conta de uma atuação mais efetiva por parte das forças de segurança. O que acontece também em decorrência do trabalho de planejamento que o TRE do Pará realiza desde o início do ano. Assim, ocorreram diversas reuniões nos municípios polos do Estado, com a participação dos chefes de cartórios, juízes eleitorais e representantes das policias locais. E sem parceria, sem a integração do TRE com as forças policiais, é impossível conseguir um planejamento adequado para a segurança das eleições", destaca Alexandre.     

Texto: Elissandra Batista / Ascom TRE do Pará.

Imagem: Leonardo Moraes / Ascom TRE do Pará.

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